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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Índigos, Cristais, Rubis.

Sim, elas já estão por aí,
Como bençãos divinas a ombrear contigo,
Aqui, ali e acolá,
Oxalá, deparem-se com uma delas,
Brincando ou brigando,
Estarão apenas crescendo e lhes ensinando.

A como se comportar com elas,
E com todos os seres,
Melhor devem vocês agir,
E logo,
E breve.

Pois, a água pura já está na fonte,
Esperando para ser sorvida,
Servida ela será apenas até determinada hora,
Expirado o prazo,
Só restar-lhes-á a lamentação.

A triste dor da separação,
Abrupta,
Tenaz,
Atroz.

Que os conduzirá a seus novos lares,
Ou calabouços temporais,
Ou hospitais físico-psiquiátricos,
Ou manicômios judiciais.

Algo próximo do que pintam como Umbral,
Do qual só terão lamentações,
E do qual sairão,
Um dia, quando expiarem suas penas.

Que Assim Seja!!!

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

Então é Natal.

Então é Natal,
Dizem-me nas ruas e lembram-me a todo momento,
Parece que disto nunca se escapa,
Ou melhor, sempre que se sobrevive,
Mais um ano passa,
Outro se aproxima,
E tudo parece parado na mesma frequência,
De dura e pura hipocrisia.

Tomara que Ele renasça,
Numa cabana qualquer,
Prá que tudo se refaça,
E Seus ensinos, refresque em nossas mentes,
E corações enamorados.

Que choram de solidão,
Que amargam desilusões,
Que aguardam o desenrolar da estória,
Que trá-Lo-ão cá de volta.

A habitar o enamorado coração,
De todos Seus doces e santos,
Amigos aprendizes.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)