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quinta-feira, 19 de abril de 2012

SÚPLICA, REVERÊNCIA E PRECE

Neste dia tão especial*,
Às vésperas de outro dia tão especial**,
Compartilho esta prece,
Com um tom de súplica.

Para que todos os Trabalhadores da Luz,
Que aceitaram o grande desafio de estar
Por aqui neste auspicioso momento sublime,
De transições de ciclos dentro de ciclos;

Cósmicos e Planetários,
Humanos e Divinos,
Suportando e honrando,
Todas as agruras e dádivas;

Que a eles estão reservados,
E mesmo assim,
Em um ambiente tão hostil,
Continuem, perseverem!

Mantenham-se vivos e unidos,
Àquele que nos enviou,
Para a toda a humanidade,
Entorpecida pelo ódio e pela maldade;

Outras alternativas mostrar,
Outras formas de pensar e de agir,
Exemplificar,
Demonstrar.

Seus erros, ajudar a evidenciar
Reconhecer,
Deles se arrepender,
Ajudá-los a perdoar.

Para que possam,
A todos eles expiar,
E assim, aptos a por aqui,
Caso queiram e possam,
Continuar a habitar.

"PRECE ÀS SETE DIREÇÕES GALÁCTICAS ***

Desde a Casa Leste da Luz
Que a sabedoria se abra em aurora sobre nós
Para que vejamos as coisas com claridade

Desde a Casa Norte da Noite
Que a sabedoria amadureça entre nós
Para que conheçamos tudo desde dentro

Desde a Casa Oeste da Transformação
Que a sabedoria se transforme em ação correta
Para que façamos o que tenha que ser feito

Desde a Casa Sul do Sol Eterno
Que a ação correta nos dê a colheita
Para que desfrutemos os frutos do ser planetário

Desde a Casa Superior do Paraíso
Onde se reúnem o povo das estrelas e os antepassados
Que suas bençãos cheguem até nós agora

Desde a Casa Interior da Terra
Que o pulsar do coração de cristal do planeta
Nos abençoe com suas harmonias
Para que acabemos com as guerras

Desde a Fonte Central da Galáxia
Que está em todas as partes ao mesmo tempo
Que tudo se reconheça como luz e amor mútuo

Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!
Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!
Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!

Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!
Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!
Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!

A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ
A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ
A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ"

Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 19/04/2012 - 5ª F., às ~13:06.

* Dia 19/04/2012 - 5ª F. - Dia do Índio (no Continente Americano);

** Dia 20/04/2012 - 6ª F. - Dia do Celebração do: 'A Mu'a - Um Evento Especial do 11:11, em Rapa Nui (na Ilha de Páscoa) - Fonte: http://www.nvisible.com/portugues/indexpor.html;

*** Fonte: Sincronário da Paz - 13 Luas de 28 Dias - Ano Mago Rítmico Branco, de 26/07/2011 à 25/07/2012 - Pág. 02, disponível em http://www.sincronariodapaz.org/?opcao=integra_bazar&codigo=13.

sábado, 31 de março de 2012

DOS NOVOS RUMOS TOMADOS, ORA CONCRETIZADOS, AINDA QUE EM SEU REINÍCIO

Ontem* era para termos,
Nos visto novamente,
Em nosso terceiro encontro,
Deste tempo das delicadezas.

Mas isto não ocorreu.
Apenas singelas mensagens,
E meia dúzia de palavras,
Ao telefone trocamos.

Sim, até marcamos um melhor horário,
Para, ao menos ao telefone,
Mais às conversas, esclarecedoras,
Nos dedicar.

Entretanto, não foi assim que se sucedeu.
No local e hora marcados,
Meu celular tocou,
E me lembrou,

Dos acordos atuais,
E de outrora, firmados.
E reafirmados,
Neste novo contexto,
Desta nova visão,
Deste novo tempo,
Eles foram.

Suas formas atuais, locais,
Mais um pouco de nitidez,
E corpo, ganharam.
E se fortaleceram.

E assim, todos se revigoraram.
Justos e plenos, ficaram.
Corcordantes com as Leis do novo tempo, estiveram;
Imaculados e puros, permaneceram.

E mais um passo, importantíssimo,
Na concretização,
Daquilo que foi por Ele determinado,
Foi dado,
Realizado.

Sim, o celular tocou,
Mas quem me ligou,
E comigo conversou,
Amistosa, esperançosa,
E amigavelmente;

Não foi ela,
E sim, aquela,
A quem Ele determinou,
A que eu me dedicasse.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:17 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:31 a.m. - Revisão, Digitação e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:44 a.m. - Nova Revisão e Complementos/Alterações.


* 30/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR.

terça-feira, 20 de março de 2012

DIÁLOGOS DE COMPREENSÃO, ENTENDIMENTOS E ENTREGAS, MÚTUAS

Outro dia*, nos vimos novamente.
E este encontro ocorreu,
Próximo ao meio dia,
De um dia nublado,
Cinza.

Estivemos em um local,
Magistral, surreal.
Encravado no centro velho
Da cidade,
Em perfeita e pura sintonia,
Com as coisas do Astral.

Sob a proteção de suas imagens
Divinais, em doce e singelo jardim,
Ou em forma de lindas paredes e tetos,
Violetas e chitas multicores,
Por lá existiam.

Ambos estávamos bem,
E bem representados.
A nuvem de dúvidas em seu olhar,
Já se dissipara.

Apenas um quê de insatisfação
E de indagação sobre o porquê de tudo isto,
Assim brotando,
Aparentemente, do nada,
Das cinzas,
Se me mostravam.

Pediam-me por mais explicações.
E as dei;
Sim as dei,
Mas sei que, na pequenez do tempo
De que dispúnhamos,

E da grande profundidade dos assuntos a serem tratados,
Apenas em suas superfícies, ficamos.
Não, não foi covardia, não!
Abandonar nossos postos de combate,
Sobretudo, o Bom combate, jamais!!!

Trata-se apenas de uma estratégia,
De ir aos poucos,
Em cada assunto,
Pequenas gotas, homeopáticas,
Ir dispensando.

Para que assim,
Seu efeito elucidativo,
Aos poucos e em seu devido tempo,
Cumpra o seu papel,
Curativo.

Sim, necessários outros encontros serão.
Faz parte do Plano,
Que se me mostrou.

E nestes, mais claro o propósito Dele, ficará
Explicitado,
Explicado,
Elucidado;
Nenhuma dúvida restará.

Mas, voltemos a tratar deste nosso segundo encontro,
Desta nova fase,
Das delicadezas:

Em seu começo,
Um quê de recomeço, tradicional,
Por sua parte, ainda que tênue,
Resistia.

Por mim, inseri no contexto,
E por várias vezes,
Aquela a quem Ele determinou,
Que eu me dedicasse.
E também, aquele que desta relação,
Nasceu.

E nisto, ela me seguiu.
E logo, já não éramos mais dois,
Apenas a conversar,
E a almoçar;

Mas sim, a esta altura,
Éramos quatro ou seis,
A dialogar e a nutrir-se,
Mutuamente.

E assim, fortes ficamos.
Recuos mútuos, fizemos.
As bases do novo tempo,
E suas Ofertas,
Dádivas,
Reencontros,
Entendimentos e plenas concordâncias,
Mútuas,
Com as novas circunstâncias,
Foram traçadas.

Ainda que em forma de singelo botão,
Pôde-se ver,
O lindo florescer,
De um novo tempo bom.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~12:37 - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~15:16 - Revisão e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~15:26 - Nova Revisão, Digitação e Complementos/Alterações.

* 16/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR.

segunda-feira, 12 de março de 2012

DOS ENCONTROS, DESENCONTROS, ASPIRAÇÕES, INTUIÇÕES, DESPEDIDAS E REENCONTROS

Outro dia*, o Grande Amor do passado,
Novamente se encontrou,
Sob o sol do meio dia,
E como diria o Chico**:
"... Já num tempo da delicadeza ...".

Enquanto me preparava,
Para saldar os débitos,
De um passado recente,
E ao mesmo tempo,
Histórico.

Junto aos credores amigos,
Referentes às despesas com a criação,
E alimentação de meus queridos,
Bichos de estimação.

Você me ligou,
E retornou,
A um chamado meu.

Fez-me crer,
Que tudo não passou
De um sonho ruim,
O que nos ocorreu.

E ao revê-la,
Pude comprovar
A eterna beleza,
Da essência, pura e original,
Do sentimento real,
Incondicional.

Que nos uniu,
Um dia,
E que neste momento,
Se refletiu.

Após o débito quitado,
Com lindo almoço fomos agraciados,
Com requintes do mar do sol nascente,
Fomos brindados.

Protegidos do sol incidente,
Sob singelo guarda-sol azul,
Ficamos a conversar,
E nos alimentar.

É certo que um certo receio
Ainda pairava em seu olhar,
Afinal, no atual contexto e cenário,
Isto até que é considerado normal,
Em face da inúmeras tolices,
Que os tolos de plantão,
Sobre mim plantaram.

Mas nada que com cinco minutos,
De conversas,
Rememorações e risos,
Não fossem esquecidos,
Tais tolices, bem como,
Seus autores e propagadores.

Disseminadores da discórdia
E do mal,
Servindo apenas a seus próprios interesses,
Sórdidos,
Calhordas,
Desonestos,
Cruéis,
Perversos.

Bem, isto posto e esclarecido,
Em pratos limpos ficou,
Apenas um pouco de comida,
Em meu prato restou,
Não, mas não há nenhum problema, não!

Trata-se apenas de novos limites,
Por mim aceitos,
Para que em Paz com a Balança,
Novamente fique.

E nela permaneça,
Como forem Seus desígnios,
À mim descortinados,
Revelados.

E assim, este doce reencontro
Transcorreu,
Simples e puro,
Profundo e sereno.

Sobre vários assuntos, tratamos,
Que nem demo-nos conta,
Que já era hora de pedirmos a conta,
Pois, as cadeiras do restaurante,
Já estavam ficando de cabeça para baixo.

Bem, assim nos despedimos,
E como bem longe dos perigos, iminentes,
Estivemos,
Inocentes e puros,
Imaculados,
Permanecemos.

E assim, continuamos,
Firmes neste novo propósito,
De reconstruirmos as bases do novo tempo,
De entendimento e de respeito;

Aos novos cenários,
Que perante nós,
Se descortinam.

Bom, creio que aqui, neste trecho,
Cabe um aparte:
Tais "novos cenários", tem Sim,
Uma cara de Recomeço.

Mas, não exatamente aquele Recomeço,
Com o qual sempre sonhei,
E aspirei.

E com o qual,
A muitos por aí,
Contagiei.

Aos quais, aproveito,
Uma vez mais,
Para lhôs agradecer,
A seus tempos,
Aspirações,
Expectativas,
E cuidados,
Ao Grande Amor,
Dispensados.

E à todos, um pequeno trecho,
De outro manual***, cito:

"... Eles nos dizem que a única maneira que este mundo tem para mudar é cada um de nós assumindo a responsabilidade de dividir o fardo e de ser o guardião dos seus irmãos. ..."

Joshua David Stone


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~01:00 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~02:00 a.m. - Revisão e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~13:47 - Nova Revisão, Digitação e Complementos/Alterações.


* 09/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR;

** Na música "Todo o Sentimento", de Chico Buarque de Holanda e Cristovão Bastos, lançada em 1987, no LP "Chico Buarque";

*** "Manual Completo da Ascensão - A Realização da Ascensão Nesta Existência" (Autor: Joshua David Stone, Editora Pensamento - SP, 7ª Edição - 2007, Tradução: Euclides L. Calloni e Cleusa M. Wosgrau). O trecho citado é um pequeno excerto de um parágrafo, presente no "Capítulo: 11 - O Reaparecimento do Cristo e a Externalização da Hierarquia", "Tópico: O Novo Grupo de Servidores do Mundo", "Página: 138".

sábado, 3 de março de 2012

A PROVA REFLETIDA E ATUALIZADA*

Hoje a vi novamente.
Na verdade não lhe vi,
Somente a ouvi.

E como foi bom ouvir de novo,
O doce canto que de sua voz exala,
Mesmo que nada se cantasse,
Apenas normalmente se falasse;

Para mim, assim soou,
Ressoou,
Nos quatro cantos de meu ser interior,
Que as pistas até então descobertas,
Perseguidas,
Não foram em vão.

E então, ao matarmos as saudades,
Pelo telefone,
Dos últimos seis anos
Sem um sequer contato;

Eis que de muitos assuntos, tratamos,
Planos para se ver,
Se encontrar,
Traçamos.

Para mais ajustes no tempo,
Concluir,
E nossos destinos,
Finalmente, definir,
E cumprir.

Concluir o que a tempos foi iniciado,
Mesmo sem se saber,
Do que se tratava,
E a que se destinava.

E nisto marcamos cafés,
Marcamos almoços,
Sim, tudo isto nos foi permitido,
Autorizado, agora está.

Só o que não foi,
E não será,
É o toque no fruto proibido.

Que como desta vez,
Em forma de linda maçã,
Vermelha e tenra,
Você me apareceu.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~02:45 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~03:25 a.m. - Revisão e Digitação;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~09:25 a.m. - Nova Revisão e Complementos/Alterações.


* Texto escrito após ligar dois acontecimentos do dia 02/03/2012 - 6ª F., ocorridos aqui em Curitiba - PR: o primeiro, um telefonema de minha residência, para um ex-Amor interestadual do passado (agora local) sob o sol do meio-dia; e o segundo, uma singela intuição, que mostrou-se em minha mente, enquanto consertava meu celular (pelo qual eu, tudo ouvia, mas os outros, não me escutavam direito, por mais que eu alto falasse); à noite (próximo às 21:00) deste mesmo dia.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A PROVA REFLETIDA*

Dia destes novamente a ví.
Desta vez, à água se dedicava.
Tinha descido de seu habitat natural,
E após se refrescar em doce fonte de água pura e cristalina,
Não conseguia mais voltar para casa.

E ignorando o perigo iminente,
Enrolada em si mesma estava,
A espreitar os transeuntes,
Locais e forasteiros.

Na esperança, de algum,
Consolo, receber;
Algo que a fizesse reviver,
Pois, parecia já não almejar,
Outra coisa, senão, perecer.

Triste cena,
Que quando vi,
Apeado de meu cavalo azul,
Cansado da subida galopante;

Em duas rodas,
Sob um sol de meio-dia,
A um almoço,
Em prol dos bichos abandonados,
Me dirigia.

Sim, é verdade que um pouco,
De novo me assustei,
Mas quando vi que ela,
De tão assustada,
Parecia dormir;

Em estranha letargia,
Suspirando de agonia,
Sem saber direito para onde ir,
Ou como voltar;

Pois para isto,
Um grande barranco,
Tinha que subir, escalar,
Conquistar.

E sem forças para tal,
Investida,
Ficou lá largada,
Na beira da calçada,
Que não existia.

Só o perigo a circundava,
E, quase de frente ao Cemitério,
Um risco de acidente fatal,
Era grande e iminente.

Parei e a fitei;
Vontade de lhe ajudar, tive;
Autorização para isto, não;
Segui meu caminho.

Talvez na volta,
Pudesse eu a ela,
Um pouco me dedicar,
Me diziam, intuiam.

Ao almoço cheguei, extenuado,
Suado, mas de bem com a Vida e a Balança;
Almocei e generoso, com o bichos,
Homenageados, fui.

Bastante conversei sobre os problemas,
Mal resolvidos do passado,
Com doce amiga,
Que almoçou ao meu lado.

Falei-lhe que as coisas fáceis,
Fáceis são para se resolver,
Mas que as difíceis,
Estas sim, dão-nos o que fazer!

Prá tudo analisar, compreender,
E aceitar,
Os desígnios de Deus,
Em nosso caminho,
Em nosso Destino,
Implantar.

E que só assim,
Aceitando,
E implantando,
É que se vislumbra
O que de correto,
Deve-se fazer,
Em cada passo do caminho.

Bem, à volta, no mesmo caminho,
Perto do Cemitério,
Ela estava.

Ainda enrolada em si mesma,
Permanecia,
E seu tempo de vida,
Naturalmente,
Se esvaia.

De novo próximo a ela parei;
Lhe fitei tentando achar um jeito,
Uma maneira de lhe ajudar,
A sair daquele lugar.

Que tinha coisas boas,
Nobres e puras;
Sim, também havia sombra por lá:
Da copa dos pinheiros,
Ela emanava,
E já não era ruim,
Apenas refrescava e alertava;

Sobre o perigo iminente,
A nos rodear.
Isto mesmo:
A nos rodear.

Pois, eu também em seu perigo,
Me envolvi,
Ao decidir, parar com meu caminho de retorno ao lar,
Apenas para poder tentar lhe ajudar,
Ao seu,
Também regressar.

Nisto peguei um pequeno galho de árvore caído ao chão,
Tentei com ele lhe tocar,
Ela toda se estremeceu,
E seu bote,
Ao mesmo tempo de defesa e ataque,
Armou.

Mas não atacou por completo:
Assim como eu,
Recuou.

Larguei aquele pequeno galho de árvore,
E com outro maior e mais delgado, me vi;
Assim pude,
Ao mesmo tempo,
Me defender,
E lhe ajudar,
Ao seu real destino,
Continuar a trilhar.

Com o auxílio deste galho comprido,
Consegui lhe suspender;
No alto,
Toda ela se esticou,
Com quase dois metros ficou,
Mas, medo não mais senti.

Ela também não,
Pois, seu bote,
Também não mais,
Armou.

Na primeira tentativa,
De lhe reconduzir ao seu lar,
Acima do barranco
E da cerca de arame farpado,
Não consegui.

Pois, não queria ter que
Lhe jogar de qualquer jeito,
E em qualquer lugar,
Vê-la cair.

Não, não é assim que tem que ser!
É com Amor, mesmo na despedida,
Que devo proceder.

E assim, na segunda tentativa,
Posicionei-me melhor.
E consegui fazer sua transposição,
Para seu real destino.

Acima da cerca de arame farpado,
Lhe conduzi,
E, com carinho,
Embora um pouco apreensivo,
Sob um monte de espinhos de pinheiros,
Lhe depositei.

É certo que talvez tenha lhe doído um pouco,
Ou talvez muito,
Muito mesmo.

Eu mesmo bem o sei o quanto dói
Separar-se de alguém que sempre lhe foi tão cara,
Tão nobre, tão doce, tão generosa
E tão bela.

Mas, foi melhor assim,
Senão, como diria o Tatit:
"...Desintegrados, seríamos nada em conjunto...",
Pois, longe das bençãos de Deus,
Não se pode realmente ser feliz.

Melhor mesmo é aceitar Suas determinações,
Sejam elas quais forem,
Mesmo que seja,
Liberar um grande Amor do passado,
Ainda presente,
Deixando um enorme vazio,
Dentro de si.

Mas nem tudo são tristezas nesta estória:
Ao agir assim,
Adquire-se a chance de uma nova expectativa,
Uma nova perspectiva;

De realmente conseguir,
Preencher este vazio,
Gerado,
Com um novo presente.

Que também fez parte de um passado,
Também distante,
Só que no presente,
Mais recente.

E assim, poderemos novamente,
A vida multiplicar,
Cada um em seu lugar-destino,
Que Deus os colocou.

Para que com outros,
Nesta vida,
Possamos compartilhar,
Um pouco do Grande Amor,
Que em nós,
Sempre existiu.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 25/02/2012 - Sáb., às ~03:41 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 25/02/2012 - Sáb., às ~07:21 a.m. - Revisão e Complementos/Alterações.


* Texto escrito após refletir, ponderar e unir duas situações vivenciadas por mim, recentemente: a primeira delas refere-se a um almoço beneficente em prol de um abrigo de animais abandonados, realizados em 17/12/2011 - Sáb., próximo ao Parque Barigui, aqui em Curitiba - PR, ao qual dirigi-me e retornei de Bicicleta, passando por uma estrada cheia de curvas em que existe um Cemitério; a segunda, um sonho que tive na madrugada de 23/02/2012 - 5ª F., envolvendo um ex-Amor interestadual, e outro, local;

** Ao final da redação do texto e do comentário acima, deparei-me sob o monitor do computador em que este texto ora digito, com outro presente, recebido durante a comemoração de um Aniversário de um ilustre morador de meu Ser interior, Bhagavan Sri Sathya Sai Baba, do qual sou humilde devoto: trata-se de um pequeno pacote contendo Sua cinza sagrada, o Vibhuti e um texto que a acompanhava:


"A cinza que eu materializo é uma manifestação da divindade. Simbolizando a natureza cósmica, imortal e infinita de todas as forças de Deus. Vibhuti é um aviso para que vocês abandonem os desejos, as paixões e as tentações e tornem-se puros em palavras, pensamentos e ações. O Vibhuti tem o poder de curar, proteger e aumentar o esplendor espiritual do ser."

Sathya Sai Baba
.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

INTERPRETAÇÃO

Algumas de minhas singelas poesias,
E ensaios poético-narrativos,
Tem a propriedade,
Da qual humildemente,
Muito honrado me sinto
E agradeço;

De ter várias possibilidades,
De visão,
De entendimento,
De esclarecimento,
De interpretação,
De ação.

Assim, há quem as leia,
E as ache pura bobagem;
Outros, apenas belas miragens;
Outros ainda, não sabem o que dizer,
Nem o que pensar.
Estes são os menos preparados,
Para entendê-las.

Àqueles que já iniciaram,
E um pouco mais da margem,
Se adiantaram,
Facilmente algo de novo e bom,
Que nelas habita,
Lhes percebem,
E bem as reconhecem,
Respeitam,
E recebem.

Tais são os a quem se destinam
Estes singelos textos.
Aos demais, sua interpretação,
Embora válida,
Talvez ainda não reflita,
Plenamente,
Toda a pureza,
Toda a beleza,
E toda a verdade,
Que nelas se incute e reserva.

E tais interpretações,
Fortuitas,
Pequenas ou parciais;
Pequenos ou parciais,
Êxitos lograrão.

Igualmente grandes,
Serão os benefícios,
Multiplicados por mil,
E elevados a enésima potência,
Àqueles que aprenderem,
A se desprender das amarras da carne,
Mesmo estando,
Nela ainda,
Habitando.

E nela ficando,
Residindo,
Morando,
Habitando,
E, uma vez mais,
Se multiplicando.


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
Curitiba – PR, 31/01/2012 - 3ª F., às ~11:47 a.m.
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

domingo, 1 de janeiro de 2012

Que Seja Bem-Vindo, 2012!

Tanto já falaram de ti,
E mal ou risonho-tolos,
Assim é como a maioria,
A ti se refere.

Falam-lhe somente com galhofas,
Foscas, toscas, mancas, turbes.
Lívido sinal de suas próprias ignorâncias,
E pequenez d´almas.

Lúgubre sinal de eternos adolescentes,
Sesquicentenários,
Que apenas querem galhofar,
Dissuadir, humilhar, pilhar.

Bem, mas à parte disto sempre houveram,
Aqueles que como eu nunca a isto se dispuseram,
E sempre, seus melhores esforços e dádivas,
A isto doaram-se.

E é a estes que me dirijo no agora,
Eminente momento de recepção deste novo ano de 2012,
Da era Cristã,
Da era que está ficando para trás,
Permitindo o vislumbrar do giro dos liames do tempo.

A descortinar-se em nossas consciências,
De uma Nova Era que mostra-se adiante,
Áurea, alegre, sóbria, forte,
Dando-nos um novo norte, contundente.

Uma nova diretriz,
Uma nova geratriz,
Dos sonhos em vão do passado,
Concretizados ora serão, no eterno agora!


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
Curitiba – PR, 01/01/2012 - Dom., às ~02:22 a.m.
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)