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segunda-feira, 21 de março de 2011

Ode aos Sonhadores, Visionários e demais Cavaleiros Andantes da História

Aos sonhadores, o céu é o limite,
Da insensatez humana, atroz,
Refazem a história,
Reescrevem a estória,
Revigoram a memória.

Prá que tanta gente,
Que por aqui passou,
E como eu, indignado ficou,
Não sinta-se apenas mais um,
Que a este triste e sórdido sistema,
Fugaz,
Não se adaptou.

E sonhou,
E ousou,
E muitas vezes,
Só ficou.

E suas lutas inglórias, travou,
Seus dragões e moinhos imaginários,
Aos olhos dos outros,
Em seu devido lugar colocou.

E assim, ao final de tudo,
A justiça e a ordem se recobrou,
E ao mundo, sua sanidade,
Novamente outorgou.

E a estes nobres cavaleiros,
Andantes, errantes,
Chorantes, tristantes,
Ruminantes de suas peripécias infortúnicas,
Sobraram, além das lágrimas,
Dos infortúnios e dos amores perdidos,
Os achados d'Alma.

E eis que nestes peitos primaveris,
Reluzia a chave que libertaria, quem diria,
Toda a humanidade, do seu torpor inebriado,
Ao qual se dedicava, há éons e éons e éons.

Assim o foi.
E no agora, porvir iminente do novo florescer,
Revigoram-se as forças dos cavaleiros,
Tanto nos novos, os de agora,
Quanto nos dos tempos de outrora.

Todos estão de novo a fazer-se de pé!
Para juntos, em alto uníssono,
Proclamarem sua santa maestria,
Haurida nas inúmeras batalhas dos campos.

Inglórias, a princípio elas o foram,
Porém, como em bom filme de suspense,
Ação e drama,
Foram temperados com a mais fina sutileza.

Do amor divino, destemidos fizeram-se;
Do humor divino, apreciadores contumazes tornaram-se;
Da sabedoria divina, alunos sedentos beberam-se;
E em Seu doce reinado, saciaram-se.

Deleitando-se, por 1000 anos de tréguas e remansos,
Os eleitos, desfrutando de Sua origem e companhia,
Preponderam a apenas fazer cumprir seu mandato.

Da nova instauração, por aqui,
Da Lei e da Ordem, respeitadas,
Brotarão brotos de temperança,
Em destemidas faces de felicidade.

A perambular por calçadas e becos,
Das cidades e dos vilarejos mais distantes,
A se unir, estarão,
Por pensamentos, atos e palavras,
E assim, servirão,
E seus nobres objetivos, finalmente,
Realizarão.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

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