Hoje a vi novamente.
Na verdade não lhe vi,
Somente a ouvi.
E como foi bom ouvir de novo,
O doce canto que de sua voz exala,
Mesmo que nada se cantasse,
Apenas normalmente se falasse;
Para mim, assim soou,
Ressoou,
Nos quatro cantos de meu ser interior,
Que as pistas até então descobertas,
Perseguidas,
Não foram em vão.
E então, ao matarmos as saudades,
Pelo telefone,
Dos últimos seis anos
Sem um sequer contato;
Eis que de muitos assuntos, tratamos,
Planos para se ver,
Se encontrar,
Traçamos.
Para mais ajustes no tempo,
Concluir,
E nossos destinos,
Finalmente, definir,
E cumprir.
Concluir o que a tempos foi iniciado,
Mesmo sem se saber,
Do que se tratava,
E a que se destinava.
E nisto marcamos cafés,
Marcamos almoços,
Sim, tudo isto nos foi permitido,
Autorizado, agora está.
Só o que não foi,
E não será,
É o toque no fruto proibido.
Que como desta vez,
Em forma de linda maçã,
Vermelha e tenra,
Você me apareceu.
Att.,
Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~02:45 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~03:25 a.m. - Revisão e Digitação;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~09:25 a.m. - Nova Revisão e Complementos/Alterações.
* Texto escrito após ligar dois acontecimentos do dia 02/03/2012 - 6ª F., ocorridos aqui em Curitiba - PR: o primeiro, um telefonema de minha residência, para um ex-Amor interestadual do passado (agora local) sob o sol do meio-dia; e o segundo, uma singela intuição, que mostrou-se em minha mente, enquanto consertava meu celular (pelo qual eu, tudo ouvia, mas os outros, não me escutavam direito, por mais que eu alto falasse); à noite (próximo às 21:00) deste mesmo dia.
sábado, 3 de março de 2012
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